As campanhas eleitorais para a presidência da República do PSDB e PT fizeram programas estratégicos neste sábado (22); o primeiro visando reverter a queda e manter a esperança do ingresso no 2º turno e o segundo, com o objetivo de ampliar suas intenções de votos com a adesão feminina.
O candidato tucano Geraldo Alckmin, desde o início da propaganda autorizada nos veículos de comunicação, vinha executando ataques diretos ao líder das pesquisas Jair Bolsonaro (PSL).
No último editorial, este veículo avaliou como equivocada a estratégia, já que sem a clareza coletiva deste conflito da direita contra a extrema-direita o PSDB caía na posição de inimigo, tal como é o PT.
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Os tucanos, desta vez, incluíram o governo petista no alvo de sua artilharia. Relembrou os inúmeros fatos de corrupção e associou Lula e Bolsonaro às mazelas da ditadura venezuelana via o “radicalismo” e apoio declarado por esses dois brasileiros a Hugo Chaves, em períodos diferentes.
Já o programa de Haddad (PT) foi voltado para as mulheres. Ele faz um bate papo com as beneficiadas pelo programa habitacional Minha Casa, Minha Vida; inclusive com a participação de sua esposa Ana Estela Haddad e a vice, Manuela D’Ávila.
A última pesquisa realizada pelo instituto Datafolha mostra que dos 12% que declararam votar em branco, nulo ou em nenhum 66% é composto por mulheres. Outro ponto é que dos 7% das intenções de voto de Marina (Rede) 68% é preenchido por eleitoras. Ou seja, a estratégia visa reverter a decisão de não votar em nenhum candidato e também desidratar Marina diante de um possível voto útil.
MDB
Meirelles, nos últimos programas na televisão, parecia mais candidato a ministro da Fazenda do que a presidente do Brasil. Além disso, colocava a sua participação no governo Lula como o ponto alto de seu currículo no setor público, sem contar que dividia com o petista o sucesso do bom momento econômico durante a gestão citada.
O emedebista realinhou esta tática e passa a dizer que o Brasil não pode ter mais gestores incompetentes que recorrem a quem entende do assunto – no caso, ele – para solucionar o erro cometido. Só deixa debaixo do tapete o insucesso do atual presidente Temer, de seu partido.
Bolsonaro
Bolsonaro tem pouquíssimo tempo de TV. Hospitalizado há quase 20 dias, o candidato continua liderando as pesquisas – o que mostra, até o momento, a consolidação de seu eleitorado.
Ciro
Ciro Gomes (PDT) também tem pouco tempo de TV e direciona os telespectadores a buscarem em seu site os detalhes de suas propostas. Ele aproveita o tempo que tem para reafirmar a sua experiência no setor público, perpassando por suas funções como ministro, prefeito e governador.
Marina
A candidata do Rede continua com a mesma proposta, falando somente para um setor do eleitorado: as mulheres. Mesmo representando o maior eleitorado brasileiro, as necessidades do país não se limita a um gênero. Marina cai vertiginosamente nas pesquisas e faz campanha sem ousadia.