A aresta entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e o presidente nacional do partido Luciano Bivar já ganhou os noticiários há algum tempo. O mercado político avalia uma possível desfiliação de Bolsonaro como prejuízo eleitoral para o pleito de 2020 e também enfraquecimento do governo diante do Congresso Nacional. No entanto, em Cachoeiro de Itapemirim, o partido praticamente descarta a saída do presidente.
A reportagem do Em Off Notícias fez contato com o presidente do diretório cachoeirense do PSL, Wellington Callegari, que acredita ser “um conflito pontual” entre Luciano e Bolsonaro – e que deverá ser resolvido, em breve.
“Não acredito que essa saída de Bolsonaro se concretize, pois dificultaria a aprovação de reformas importantes para o governo”. Como também na política é impossível prever o futuro, Callegari garante que nada abalará as pretensões do diretório local.
“Agora, se Bolsonaro sair de fato do partido, o que repito, considero improvável, nada muda para o PSL do Espírito Santo e, especialmente, o de Cachoeiro; pois temos um projeto sólido e de longo prazo para um partido de direita conservador”.
Para Wellington, o imbróglio em âmbito nacional é restrito. “Os ‘Bolsonaristas’ capixabas não têm motivo para deixar a sigla. Quanto às eleições de 2020, o PSL permanecerá forte, pelo tempo de TV, pelo projeto coerente de direita e pelas figuras de relevo que atualmente postulam mandatos, como o Jonas Nogueira aqui em Cachoeiro”.