Quando o diálogo vence a vaidade

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email

As eleições de 2020, em Cachoeiro de Itapemirim, foram marcadas pela falta de sucesso nos diálogos entre a maioria dos concorrentes daquele pleito. Foram 12 candidatos; fato que fez o prefeito Victor Coelho (PSB) surfar com mais de 51 mil votos – vitória também com base em tudo aquilo que apresentou no primeiro mandato.

No entanto, é impossível desconsiderar que haveria disputa caso o número de adversários fosse menor. Faltou entre os concorrentes a sintonia e alinhamento quanto a seus projetos para Cachoeiro e, principalmente, sobrou egocentrismo.

Para 2024, até o embrionário momento, tudo leva a crer que o cenário poderá ser diferente. Existe nos bastidores um diálogo permanente entre personagens que se destacaram na referida eleição e também na última proporcional, de 2020.

São eles o advogado Diego Libardi (Republicanos) e os deputados estaduais Bruno Resende (União) e Allan Ferreira (Podemos). Diante de outros, esses também estão no páreo. Diego Libardi foi o segundo mais votado em 2020 – logo na sua estreia na política eletiva – e, novamente, na segunda posição no total de votos na busca por uma cadeira na Câmara dos Deputados.

O amadurecimento político de Libardi é visível. Está mais que disposto a alçar um projeto consolidado por vários mãos do que seu próprio nome, mesmo dotado de capacidade para tal empreitada. Outra comprovação disso é não se utilizar da ‘oposição por oposição’ em detrimento de reconstruções de alianças.

O médico Bruno Resende, na soma total dos votos disputados pelos então candidatos cachoeirenses tanto para a Assembleia Legislativa, quanto para a Câmara dos Deputados, conseguiu a segunda maior votação: 31.897 votos, ficando atrás apenas de Júnior Corrêa, que teve 37.756 votos visando Brasília. Em Cachoeiro, Resende obteve 12.130 votos sufrágios, ficando atrás apenas de Allan Ferreira (12.215).

Já Allan vive uma ascenção política desde a sua primeira eleição para vereador em 2016; tem ‘cheiro de povo’. Os três concentram eleitorado fiel, que se identifica com suas bandeiras, e dispõem de poder de convencimento para unificar, de partida, percentual considerável de seus votos numa possível manutenção de parceria.

Outra identificação entre os três é o conhecimento dos atuais desafios da cidade, tanto estruturais, quanto de seus setores e movimentos organizados – sem contar a ausência de radicalismos e vaidades. Fato que pode atrair ainda mais lideranças através do diálogo e proporcionar a próxima eleição propositiva, de fato.

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email

Leia a revista Fomento

Leia a revista Fomento

Notícias Recentes

Espírito Santo mantém redução de homicídios em novembro e segue com menor marca desde 1996

O Espírito Santo segue mantendo a curva descendente de redução de homicídios mês após mês.