Quando o mistério abala a transparência

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No que tange à transparência, o governo de Victor Coelho (PSB) tem se saído muito bem, pelo menos, na divulgação dos feitos da administração no Diário Oficial. Este documento que dá vigência àquilo que é publicado sempre está disponível no início da tarde, logo após começar o expediente da prefeitura.

Com essa transparência, quaisquer boatos sobre o que foi posto em vigor pelo governo ‘morre no ninho’, pois bastará consultar o atualizadíssimo Diário Oficial. E é tão atualizado que na sexta-feira que antecedeu o carnaval já figurava no site da prefeitura a edição de quinta, pós cinzas.

É claro que a boataria e especulações são inerentes a quem direciona o pensamento ao poder público, ainda mais este governo cachoeirense que transborda expectativas. Porém, ao exemplo em torno do Diário Oficial, algumas coisas podem ser evitadas.

Há três meses, vivenciamos os impactos do segredo instalado diante do secretariado a ser escolhido por Victor. O que não faltou foi gente escalando o primeiro escalão por mais de duas vezes, inclusive apontando supostos apadrinhados.

Vejo que não seja tão necessário, embora não fora má ideia, fazer como o deputado estadual Sergio Majeski (PSDB), que escolheu seus assessores através de processo seletivo. Mas, por aqui, os nomes poderiam ser divulgados na medida em que houvesse a resposta positiva ao convite.

Outro abalo fruto do mistério, que acabará se tornando uma marca do prefeito, acontece sobre o projeto de reestruturação administrativa. Quem não é inquilino do palácio Bernardino Monteiro desconhece o que está no documento; e quem se arrisca ou fala que já viu é desmentido por Coelho.

Alguém pode dizer que cabe ao prefeito divulgar antecipadamente ou não o conteúdo da reestruturação. Sem dúvida. Só não podemos esquecer que o que é mistério agora foi promessa de campanha eleitoral em outrora, quando o mistério era incompatível à conquista de votos.

E mais: se o projeto envolve a orquestra de dinheiro público que muda o tom do salário do funcionalismo, no mínimo, aqueles que assumiram cargos na prefeitura por meio de concurso público devem ser privados desse mistério e contemplados com a transparência.

 

 

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