Recortes: análise do 1º programa dos presidenciáveis

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Marina Silva (Rede)

A candidata Marina Silva começa a sua campanha falando diretamente para as mulheres, sublinhando os valores e as lutas. E não é à toa. Além delas serem a maioria do eleitorado, também compõem a maior rejeição a Bolsonaro (PSL) – líder nas pesquisas. A estratégia, neste recorte, faz o contraponto e acena para a polarização.

Meirelles (MDB)

O emedebista põe na sua conta o que ele considera a restauração da política econômica no governo Lula (PT), com a criação de 10 milhões de empregos – feito que propaga repetir. Meirelles emprega discurso para seguir isento diante dos ‘amores e ódios’ ao petista e ao presidente Michel Temer (MDB). Esquiva-se tanto que o primeiro programa deixou ‘debaixo do tapete’ o nome do próprio partido: o mesmo de Temer.

Ciro Gomes (PDT)

Ciro priorizou o seu projeto que visa limpar o nome dos brasileiros no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A ideia do plano, apresentada nos debates, já viralizou e passeia por críticas e elogios. No entanto, o pouco tempo de TV não permite a explicação da ‘fórmula’, o que deixa o projeto vulnerável a ataques. No início do ano, foram identificados 61,7 milhões de brasileiros na inadimplência; daí o ‘valor’ eleitoral.

Boullos (Psol)

Único candidato a apelar pela linha testemunhal, através da imagem e fala do ator Wagner Moura. 

Geraldo Alckmin (PSDB)

‘Armado’ contra Bolsonaro. O tucano traz a reflexão do mal que o atual ódio à classe política, manifestada principalmente nas redes sociais, pode gerar ao país, sugerindo que o pior dos males é o candidato do PSL se tornar presidente. Reforça que os principais problemas do Brasil não se resolve na bala – reduzindo Bolsonaro a este tema. Mais do que polarizar, Alckmin vê a sua ascensão a partir da queda de seu alvo.

Fernando Haddad (PT)

Embora ainda na condição de vice, pelo fato de o PT não ter feito a substituição de candidaturas após a inelegibilidade de Lula, Haddad foi personagem do 1º programa petista, dando o protagonismo ao ex-presidente. O foco foi reforçar a imagem de Lula como ‘preso político’, vitimado por aquilo que consideram como golpe. Apesar da situação, Lula lidera, desde o início, todas as pesquisas de intenção de votos.

João Amoedo (Novo)

Com pouquíssimo tempo de TV, o candidato anuncia a intenção de extinguir o horário eleitoral gratuito. Mas, não o tempo não permitiu justificativas.

Álvaro Dias (Podemos)

Faz breve relato de sua história pessoal, inclusive aplicando-se qualidades. No intuito de reforçar o autoelogio, coloca-se à luz do juiz Moro e contra Lula.

Jair Bolsonaro (PSL)

O candidato tem pouco tempo de TV e o utilizou evidenciando as palavras ‘família’ e ‘pátria’ rumo ao almejado triunfo nas urnas. Para se manter líder, a equipe de campanha de Bolsonaro terá que utilizar com maestria as inserções ao longo do dia; afinal, é o candidato a ser batido. 

* Os programas completos podem ser assistidos clicando aqui.

 

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