Reeleição: “Estou pronto para qualquer que seja a decisão”

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Liderando a condução da crise do novo coronavírus, após superar as geradas pela greve da PM, dos caminhoneiros e pela enchente do rio Itapemirim em janeiro deste ano, o prefeito Victor Coelho (PSB) aceitou o pedido do Em Off Notícias para falar sobre as eleições de 2020, com exclusividade.

Na entrevista, Victor faz a sua leitura sobre o cenário atual, composto por mais de uma dezena de pré-candidatos a prefeito. E também sobre o diálogo com os partidos.

Embora, não tenha afirmado literalmente a decisão de disputar a reeleição, o posicionamento do PSB local e estadual é o ‘pingo’ que se faz ‘letra’, principalmente diante da resposta do próprio prefeito na conversa a seguir. Enfim. Confira a entrevista:

 

Em Off Notícias – Cachoeiro tem atualmente cerca de 14 pré-candidatos a prefeito. Qual a sua avaliação desta pulverização?

Victor Coelho – Vejo com naturalidade e entendo que esse momento é de conversa, diálogo entre os partidos, e que os cenários ainda estão de definindo.

 

– Até onde e como esta falta de unidade política impacta na condução da administração da prefeitura?

Não vejo como desunião, mas como parte de um processo democrático, onde agentes políticos e sociedade querem contribuir, apoiar ou não um projeto que está posto ou esteja se formando. Na gestão o trabalho segue, com as obras em andamento, os serviços sendo prestados e com o desafio do enfrentamento à pandemia do coronavírus.

 

– Essas pré-candidaturas, naturalmente, já nascem oposicionistas em sua maioria. Em alguns casos, pode ser a sinalização de um quadro para compor. Ainda sobre a pulverização, o que o PSB local fez ou deixou de fazer que contribuiu para o cenário atual?

Cachoeiro é tradicionalmente uma cidade de efervescência política e é natural que os partidos apresentem nomes. Uma vez que houve mudanças no cronograma eleitoral, está cedo para avaliarmos a condução desse processo.

 

– Percebe-se que a governabilidade conquistada na Câmara foi feita mais via vereadores do que através do partido deles. Um exemplo é o Darinho, que é da base aliada, mas está no PSDB, que é contra o projeto socialista. Agora, para as eleições, a governabilidade não gera uma falsa sensação de parceria?

A gestão de uma cidade não deve, ou pelo menos, não deveria ter partido. Sempre disse que nosso partido chama-se Cachoeiro de Itapemirim. Desde o início da gestão procuramos a harmonia entre os poderes, de forma a conduzir processos que beneficiassem servidores e população. Não acredito que o Legislativo colocaria outros interesses acima disso.

 

– O governador Renato Casagrande, assim como a cúpula das executivas estadual e municipal do PSB, já deu a sua candidatura à reeleição como certa. Com o pleito previsto para acontecer dentro de quatro meses, você confirma a sua participação na disputa. Se sim, o que te motiva a isso?

Estou pronto para qualquer que seja a decisão. Porém, meu foco atual é a gestão e a crise do Coronavírus na cidade, um desafio que deve perdurar, inclusive, durante a campanha eleitoral. Quem está dentro da situação tem compromissos e responsabilidades que não vão se esgotar por conta das eleições. Trata-se de uma prioridade absoluta nesse momento.

 

– Quais partidos estão no horizonte do PSB e qual seria a coligação ideal, traçada como meta?

É prematura essa avaliação, as conversas estão acontecendo. A meta sempre foi e será a afinidade de propósitos para a cidade, que segue resistindo mesmo diante de tantos desafios. Nos reerguemos em vários outros momentos e queremos pensar a cidade para o futuro, pós pandemia, com grupos e pessoas que olhem para frente, não para trás.

 

– Há partidos que participam com seus quadros do governo Casagrande e têm pré-candidaturas majoritárias em Cachoeiro. Essa boa relação na esfera estadual é vista pelo senhor como um caminho para tentar o consenso e a composição?

São possibilidades, temos diálogo com todos os partidos da base aliada do PSB estadual, mas ainda é prematuro fazer qualquer afirmação sobre composições.

 

– Com tantos imprevistos durante a sua gestão, como greve da PM, dos caminhoneiros, enchente, coronavírus, queda brusca na receita, qual será o tom de sua campanha?

Enfrentamos todas essas dificuldades porque tivemos foco na solução do problema e lideramos as crises com equilíbrio. É isso que a população espera, inclusive nesse momento que estamos tratando de vidas, salvar vidas. Campanha não é o foco desse momento.

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