Saída de Hartung revela baixa estatura das lideranças capixabas

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A necessidade do surgimento de novas lideranças políticas ficou explícita na última pesquisa realizada pelo Instituto Futura sobre as intenções de voto para o governo do Estado, no cenário sem o governador Paulo Hartung (MDB) na disputa. A exceção é o ex-governador Renato Casagrande (PSB) que mantinha confronto direto, inclusive com vantagem, na conquista da simpatia dos eleitores com o emedebista. Agora, o socialista lidera absoluto a corrida rumo ao palácio Anchieta.

Certo que a eleição para o Senado é rotulada como majoritária; porém, na hierarquia litúrgica da política é natural enxergar como o ‘topo’ (e desejar) governar o município onde se vive e o Estado – claro que este último intento impõe dificuldades maiores ante o sonho. Nesta linha, prossigo a análise diante da régua que mediu o tamanho dos agentes de cargos eletivos sob a avaliação dos capixabas.

Apenas o senador Ricardo Ferraço (PSDB) se ‘destacou’ diante dos outros nomes avaliados na pesquisa do Instituto Futura. A palavra ‘destaque’, em aspa única, é justificada pelo ‘bico’ do tucano ter aparecido somente 0,3% acima do 1% que ‘alvejou’ todos os outros.

Um trabalho de assessoria para ‘apagar o fogo’ traria ao público a informação de que nenhum desses ‘pré-candidatos’ avaliados declarou ser (pré-candidato), efetivamente. E que, por isso, não houve tempo hábil para trabalhar esse projeto – fato que, supostamente, poderia influenciar no resultado da pesquisa. Só hipótese, claro.

Mas, o que pesa, é que os nomes postos para a avaliação dos entrevistados na pesquisa são de políticos de carreira, com serviços prestados – há anos e décadas. Ficar com as ‘migalhas’ que caíram das mesas de Hartung e Casagrande, na opinião deste escriba, significa a total ausência de capital político próprio, o que é fruto de reconhecimento. Se isso é ruim para eles, vejo como desimportante; o problema é o eco ensurdecedor dentro do vácuo de representatividade, no âmbito estadual. Péssimo para nós.

Infelizmente, esta falta de opção dentro da única ciência capaz de transformar a vida de todas pessoas não é um mal só no Espírito Santo; basta elevar a reflexão a nível nacional (não para festejar o menos pior).

De qualquer forma, por aqui, na terra da panela de barro que defuma e cozinha peixes, ainda viveremos a polarização entre o atual e o ex-governador – até que os cidadãos que se destacam em suas áreas (privadas) entendam a importância de estender dentro dos limites territoriais do Espírito Santo os benefícios que proliferam.

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