Subsídio: Agersa não tem controle da quantidade de passageiros

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A arrecadação do sistema do transporte coletivo em Cachoeiro de Itapemirim não é objeto de apuração da Agersa – autarquia que fiscaliza as concessões públicas no município -, uma vez que a informação sobre a quantidade de passageiros é repassada pelo consórcio Novotrans, responsável pelo serviço. A agência informou que busca soluções tecnológicas para obter os dados referentes à receita do sistema em tempo real.

O subsídio de R$ 1,6 milhão que a prefeitura pretende repassar para o Novotrans é pautado no desequilíbrio econômico-financeiro do contrato, cujo ponto principal é a dita queda no número de passageiros: de 1.313.386 para 933.988 usuários em 2017. Para o aporte, que é de R$ 0,15 sobre a tarifa de R$ 3,20, retroativo a janeiro deste ano, é necessária a aprovação da Câmara Municipal. A matéria segue em tramitação na Casa de Leis.

“As informações (sobre a quantidade passageiros) são fornecidas pelo consórcio e atualmente é a única forma de obtenção dos dados. Estamos buscando soluções tecnológicas para obter os dados da bilhetagem em tempo real diretamente nos validadores dos veículos”, explicou a Agersa, através de nota respondendo às perguntas feitas pelo Em Off Notícias.

De acordo com a autarquia, os técnicos têm visitado algumas cidades que possuem os mesmos equipamentos de bilhetagem instalados em Cachoeiro, a fim de conhecer as tecnologias utilizadas pelos órgãos de controle.

“No entanto, até o momento, todos os visitados são dependentes das empresas de transporte para obter estas informações e estão em fase de desenvolvimento de tecnologia para acesso aos dados em tempo real”.

Retenção de aumento

A justificativa da prefeitura para o subsídio é conter o aumento do preço da passagem, que passará por reajuste em janeiro de 2018. “A tarifa técnica encontrada pela Agersa após uma reanálise dos custos ficou no valor de R$3,35. Para que a tarifa de R$ 3,20 não sofra aumento para o usuário, está sendo proposto a destinação do subsídio que cobre 0,15 centavos por passageiro como complemento para custear o sistema”, informou a autarquia.

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