Uma das dificuldades da prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim finalizar o novo plano de cargos e salários do funcionalismo, segundo fontes seguras, é garantir o vencimento digno, respeitando os respectivos pisos, sendo que o gasto com a folha de pagamento beira o limite de 54% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Atualmente, segundo dados do Tribunal de Contas, o município está no percentual de 52,37.
Esta mesma fonte informou que a solução considerada pelo governo é dar seguimento à aposentadoria incentivada e, a partir disso, terceirizar serviços. E, nesta sexta-feira (31), ocorre uma licitação que reforça a informação. A prefeitura vai contratar empresa especializada em limpeza e conservação predial. Ou seja, supõem-se que uma categoria já pode ser eliminada da folha.
Sobre a terceirização, os palacianos acreditam que no imaginário popular possa haver a impressão de que os gastos serão maiores, em primeiro momento. Porém, estariam respaldados na certeza de que, ao longo do tempo, o investimento terá custo x benefício em detrimento de manter determinadas categorias, que fermentam as despesas com pessoal com os seus encargos e direitos.
Por lá, ainda conforme a fonte, reina a certeza de que não será nada fácil. Até porque, cada classe profissional dos servidores públicos, naturalmente, não estará disposta a perder ou a ganhar uma soma que considere insignificante. Talvez, a fase das audiências públicas se configure em entrave ainda maior para a conclusão do futuro salarial do funcionalismo público cachoeirense.