Poucos são os gestores que conseguem manter ou, até mesmo, ter um segundo mandato com mais vigor em comparação ao primeiro. Indiscutivelmente, em Marataízes, o prefeito Tininho consegue motivar a sua equipe e ampliar os esforços para tirar do papel obras de grande impacto benéfico para o município.
No entanto, há outro ponto que tem exigido a habilidade administrativa do prefeito: as vaidades de seu próprio plantel diante da sucessão que só acontecerá em 2024. Embora não seja visto a olho nú por muitos, essa é uma questão de extrema ameaça ao bom andamento do executivo coordenado por Tininho.
Em conversa com o prefeito na manhã desta terça-feira (31), Tininho relembrou a época que exercia mandato na Câmara Municipal e que estava cotado para ser o vice-prefeito de Jander Vidal no pleito que se aproximava. Em seus diálogos com o então vice-governador Givaldo Vieira – ambos eram do PT – ouviu o seguinte: “Não diga pra ninguém que quer ser vice-prefeito. Ao te encontrar de frente ao espelho, diga o mesmo”.
Na política, existe uma máxima que afirma que do outro lado existem os adversários; já os inimigos, convivem ao nosso lado”. Ou seja, a partir do momento que seus projetos são expostos, aumenta a possibilidade de tentarem inviabilizar – é assim, na vida.
E é exatamente considerando esses pontos que a vaidade de alguns integrantes do governo de Marataízes pode colocar em risco não só os seus projetos individuais como também toda a sinergia da gestão de Tininho em prol do bem comum. E é óbvio que o cuidado exagerado da vontade de ser o sucessor não pode prejudicar os feitos, em pleno andamento, do governo. Tais ações favorecem somente aos adversários.
Experiente, Tininho não se cansa de repetir o ‘mantra’ aprendido com Givaldo a seus colaborares que visam as eleições de 2024. O período é de trabalho e de muito mais conquistar a concretizar. Não é pela verbalização da vontade própria que uma candidatura será construída; e sim pelo silêncio quebrado pelo trabalho em favor da população de Marataízes. É o povo que decidirá; afinal, ninguém é candidato de si mesmo.