O último editorial sobre a tentativa de união entre os pré-candidatos a prefeito de Cachoeiro retratou o encontro e a intenção do grupo orquestrado pelo deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM). No entanto, além da ausência de dois nomes, mais dois partidos não toparam a unidade para concorrer à cadeira do prefeito Victor Coelho (PSB).
A proposta era agregar todos os pretensos candidatos e escolher um cabeça de chapa a partir de pesquisa de intenção de voto. Parte das lideranças acredita que um número elevado nas eleições de outubro pode favorecer a reeleição de Victor, que ainda não anunciou a sua participação no pleito.
No entanto, para aquela mesma reunião não estiveram presentes o ex-prefeito Carlos Casteglione (PT) e nem o professor Breno (Prós).
Já na reunião, o PDT, representado por seu presidente municipal, o ex-vereador Fabrício do Zumbi, discordou do intuito. Para ele, o cenário ainda é embrionário e há muitas etapas a percorrer e conversas a serem feitas, interna e externamente. Fabrício avalia o lançamento de seu nome para prefeito.
Outro partido que não aceitou participar do grupo foi o Patriotas, que tem o sargento Paulo Sérgio como pré-candidato. Por lá, a crença é de que o fato de ser uma sigla composta por militares, em sua maioria, pode ser favorável para atingir o êxito nas urnas – em chapa puro sangue. Além das propostas que serão apresentadas, a aposta é no alinhamento com o presidente da República, Jair Bolsonaro, também militar.