Nem sempre o comportamento de pessoas com deficiências ocultas, tais como autismo, doenças de Cronh e transtornos, é compreendido por quem está perto. Para evitar constrangimentos e também garantir auxílio e orientação, o vereador Allan Ferreira (Podemos) apresentou o projeto de lei que institui o uso do Cordão de Girassol – instrumento que contribui para a identificação dessas pessoas. A matéria pode ser votada na sessão desta terça-feira (26).
O Cordão de Girassol consiste numa faixa estreita de tecido ou material equivalente, na cor verde, estampada com desenhos de girassóis, podendo ter um crachá com informações úteis, a critério do portador ou de seus responsáveis.
Caso se torne lei, os estabelecimentos públicos e privados deverão orientar seus funcionários e colaboradores quanto à identificação de pessoas com deficiências ocultas, a partir do uso do Cordão de Girassol, bem como aos procedimentos que possam ser adotados para atenuar as dificuldades destas pessoas.
“O objetivo é conscientizar cada vez mais os servidores e funcionários desses estabelecimentos que a pessoa portadora do colar precisa de atenção especial, não necessitando maiores explicações e justificativas já que a deficiência se faz oculta”, explicou Allan.
Adesão
O Cordão de Girassol foi criado em 2016 por funcionários do aeroporto Gatwich, em Londres, que fizeram deste um símbolo de apoio para pessoas com deficiências ocultas. Desde então, outros países da Europa aderiram ao símbolo.
No Brasil, o estado do Amapá, Sergipe e Distrito Federal sancionaram leis sobre o uso do colar, além de cidades como Franca (SP), Rio de Janeiro (RJ), São Carlos (SP), Sumaré (SP), entre outras.