O vice-prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Jonas Nogueira (PP), e o secretário de Governo, Weydson Ferreira, tiveram momento à parte durante a audiência pública sobre o subsídio ao sistema de transporte coletivo, evento que acontece na noite desta segunda-feira (12). A informação dos bastidores sobre um distanciamento entre o vice e o governo parece que acaba de ‘ganhar corpo’.
Mais cedo, Jonas disse que fez levantamento de documentos inerentes ao transporte, inclusive junto à Agersa, autarquia que é responsável pela fiscalização dos contratos firmados pela prefeitura. No entanto, revelou que falta transparência no site da autarquia. “Faltam informações”.
Nogueira explicou que não tem intenção de “declarar guerra ao prefeito”, proponente do aporte de R$ 1,6 milhão ao consórcio Novotrans, mas que “não vê elementos que sustentem o repasse”.
Mais ao fim da audiência pública, o secretário Weydson expôs o termo de compromisso que a prefeitura finaliza que exige, entre outros pontos, auditoria externa no consórcio. Depois, disse ao vice-prefeito que o “caminho está livre” para ele ir a todas as secretarias, pelo fato do governo precisar de contribuições do tipo.
“Queremos manter a parceria que foi fincada há dois anos”, retomou o secretário. Porém, a fala não agradou Jonas, que solicitou uma espécie de ‘direito de resposta,
“Seu discurso me deixou constrangido. Sei o que posso fazer e onde posso ir, baseado no que garante a Constituição. Não pode me expor assim. Você não foi feliz ao dizer que o vice-prefeito tem direito a visitar as secretarias”.
