Vice expõe o que faria diferente do atual prefeito de Cachoeiro

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O vice-prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Jonas Nogueira (PP), manifestou discordâncias diante da condução do atual governo ao externar o que pretende fazer caso um dia chegue a ocupar a principal cadeira do palácio Bernardino Monteiro, sede da prefeitura. No entanto, o progressista afirma que o exposto é somente um ponto de vista, e não confronto.

De forma indireta, as colocações foram em cima de pontos polêmicos do governo de Victor Coelho (PSB) e feitas em aplicativo de mensagens para aparelho celular, a partir de perguntas feitas por participantes do grupo.

Uma delas seria a erradicação de “super secretário” e “supersecretaria” – títulos que surgiram em função de duas secretarias, sendo elas as de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Urbano, serem chefiadas por apenas um secretário durante todo o exercício de 2017.

Também garantiu a valorização dos profissionais do próprio município durante a composição do hipotético governo, frase esta que pode confrontar a preferência de Victor Coelho por ocupar parte de seu secretariado com profissionais de outros municípios, principalmente de Vila Velha.

“Não só que nasceram aqui, mas que permaneceram trabalhando, formando família, construindo e contribuindo para o crescimento e desenvolvimento da cidade”. Jonas expôs ainda a intenção de reduzir a quantidade de secretarias (três, no mínimo) e estuda a viabilidade da Dataci, autarquia responsável pelo processamento de dados do município. E voltou a falar da extinção da Agersa, ideia que já foi apresentada quando foi vereador e pré-candidato a prefeito em 2016.

Decorativo

A reportagem do Em Off entrou em contato com o vice-prefeito Jonas Nogueira e ele revelou desconforto por não participar do núcleo por onde passa as decisões do governo. Nogueira lembrou que, ainda na campanha eleitoral, Victor dizia que não queria um vice decorativo, e sim atuante. Mas, que hoje se considera decorativo.

“Causa um incômodo. Até porque foi prometido à população que a gente ia administrar juntos, que haveria dois prefeitos na cidade. Eu também tinha esta expectativa, pois acredito que poderia ser mais útil”, lamentou.

Contudo, Jonas contou que não há rompimento; de sua parte, só a colaboração. “Sempre que ele precisa, estou junto, geralmente o representando em eventos. As demandas que recebo da população envio aos secretários e, dependendo do teor, ao próprio prefeito. Também atuo na captação de recursos junto ao governo federal, através do mandato do deputado Marcus Vicente (PP)”.

Secretaria

Jonas trouxe à tona que Victor o convidou para ser secretário de Desenvolvimento Econômico, porém ele recusou. “O vice-governador Cesar Colnago (PSDB) tem destaque no governo porque o governador lhe dá as condições. Não fiz aliança para ser secretário. Gostaria de ter voz na administração, sabendo que a decisão final é sempre do prefeito. Creio que se ele (Victor) quisesse me ouvir, me chamaria. Não tenho espaço no governo”.

 

 

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